quinta-feira, abril 20, 2006

Cortiça e Ouro

Toda a gente sabe que o ouro é mais valioso que a cortiça, nao querendo com isto tirar importância a este produto nacional. Mas este realmente é o ideal para representar o fatalismo português (e semelhanças com o filme baseado em Diderot não tem que ser coincidência). O português acha que tem sina para o azar, para a a desgraça (alguém falou em fado?)
O português tem de fazer um esforço titânico para conseguir encontrar as coisas boas que tem, as coisas que valem ouro, e esforço titânico, porque que por pesarem como ouro só podem estar no fundo, bem lá no fundo. Mas estão.
Assim, quando olha à volta, só vê problemas em formato-cortiça. Não é o ouro o que temos mais bem guardado? Porquê guardado e também esquecido?

2 comentários:

Francisca disse...

Bem vinda a blogosfera.
Volto aqui com tempo mais apropriado, para adentrar aos textos.
Beijinhos
Neta

Cátia Carreira Sousa disse...

Oi Neta. Obrigada.
Estás à vontade para adentrar os textos. Mi casa es su casa. ;)