A vida é bela
Nova segunda-feira, mais um dia como os outros.
Consegui chatear-me com meia dúzia de pessoas, ainda que elas não saibam. O poder do disfarce é fantástico. Estar com uma pessoa na mesa do café e contar-lhe todos os nossos segredos públicos até evita que nos passem um atestado de antipatia e arrogância. Quanto menor for a mesa do café, mais fácil se torna falar sobre coisas que realmente existam sem nos preocuparmos com o que os outros pensam, ou preocuparmo-nos em dar-lhes o que eles esperam ouvir de nós.
Se eu dissesse tudo o que penso, nao falava com ninguém. Quer dizer... até falava com alguns daquela mesa de café, outros não entenderiam. mas como o Homem é um animal social, que vive pelas relações que constrói e mantém, temos de manter as boas e polvilhá-las de outras indiferentes e até guardar, para crescer, as piores, autênticas molas de projecção pessoal e social.
Há dias assim, correm bem... dos maus nao vale a pena falar. nem é preciso, esses ficam...
Curioso como a mesa de café rodou, diminuiu e cresceu... Até a mesa do café e o próprio café são diferentes. Acho que até a marca do café. Eles dizem que os finos pelo menos são melhores. Dos amigos e/ou sócios do café, ficaram alguns. Para um ou outro não tenho sequer definição apropriada... Para o ano digo quantos alinham na 3ª época.
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