Este fim de semana fui a uma inauguração de um espaço nocturno. Quer dizer, uma remodelação: uma casa fez uma cura de sono durante alguns meses (ou nao?) e foi reaberta ao público nos mesmos moldes em que funcionava antes e exactamente com o mesmo nome.
Entre pitas, peruas, e toda a moldura humana que me parecia tão familiar (é ridículo, mas eu até me atrevo a pensar que os clientes são exactamente os mesmos de outros espaços da região, alguns entretanto cerrados, para férias, talvez...), como eu dizia, entre as criaturas do costume, lá andava uma câmera a cirandar, com uma wanna-be-a-jornalista de rojo, a tentar localizar os (mais) colunáveis, tendo pelo caminho de se desviar dos distintos senhores que durante a noite se pavoneavam com algumas amigas, que a mulher, em casa, julga ser os amigos do bilhar.... E eis que a menina decide perguntar ao gerente qual o segredo para uma casa funcionar, ao que ele responde eticamente 'trabalho', e como ter gente bonita na casa, mas nesta questão o senhor decidiu descer do salto: 'é fácil, paga-se!'.
Juro que pensei que, a seguir, a pergunta seria do gerente para a aprendiz de pivot: 'por falar nisso, quanto é que eu lhe paguei?'
Sem comentários:
Enviar um comentário