sexta-feira, abril 20, 2007

Diário de uma Plebeia (dia 1)

Stansted - metro - «hotel» - centro - «hotel»

Com os pés ainda dentro do aeroporto, já em solo estrangeiro, a compra dos bilhetes mais apropriados para chegar ao destino é a primeira luta. Tudo quanto é brochura vai parar à mala e a viagem pouco a pouco transforma-se num circuito de transporte e acumulação de pesos. Mapa do metro feito num oito, quase decoramos as estaçoes do tubo antes de passarmos sequer por elas e demoramos uma hora a encontrar o hotel embora estivesse mesmo ali ao lado... Um casarão lindo por fora e velho por dentro, com uma senhora certamente da familia Adams, mas que primava pela simpatia. E o sítio era pobre, mas aconchegado. Jeitosito.
Instalados, aproveitámos o sol para encetarmos a conquista ao centro de londres.

Autocarros de dois andares, taxis de todas as cores de uma marca que só pode ser a marca «taxis de londres», casas-em-linha multiplicadas ao infinito em contornos sobretudo victorianos, e ao fundo o grande Ben... Outras das atrações da terra são os ferraris, os maserattis, os mustangs, as limusines e outros topos de gama que se clonam como se saissem nos corn flakes, a ponto de até a policia de passear em bmw. O pessoal por aqui trata-se bem.

Mais umas voltinhas a pé pela praça Trafalgar, as Câmaras do Parlamento, o olho de Londres e o rio Tamisola.... e o frio. Altura de recolher. Jantar, só no Mac. Único estabelecimento aberto às 22h.

Na viagem para «casa» deu para ver mais uma das características não ditas dos londrinos. Parece que desde os ataques bombistas eles têm medo de caixotes do lixo espalhados. Como resultado, ao final do dia, a cidade transforma-se numa confusão de jormais desmembrados e pacotes vazios... um esforço deles para que nos sentíssemos em casa, talvez...

Amanhã é outro dia.

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