terça-feira, janeiro 30, 2007

Faz hoje um ano V

Também há quem lhe chame o prato do dia de ontem. Alguns pratos até me sabem melhor depois... Há coisa de um ano saiu o seguinte escrito. Considerem-no partilhado.



Pôr a mão no bolso


Temos o estranho feitio de só dar a importância às coisas depois de as maturarmos perdidas. Foi assim que aconteceu com o meu avô, foi assim que aconteceu com a minha amiga. Não que tenha nisso alguma culpa, mas só depois de se porem num nível a que não mais é possivel ceder reparei a falta que me faziam. O conforto em saber que estavam lá.
Às vezes temos ouro nos bolsos e não sabemos.

Às vezes sabemos e não podemos desfrutar da riqueza que possuímos. Não por ter os olhos vendados: o facto de termos os olhos cerrados não significa que não consigamos ver para lá do muro. Nem por estar de nariz tapado: a constipação mais mental imaginável não nos impede de saber que situações «não nos cheiram», nem nos impede de sentir aquele cheiro confortável de quem nos facilita a vida só com um sorriso. Nem por causa da boca fechada: as palavras servem de muito pouco até, no que diz respeito à constatação do ouro que nos faz falta, há tanta coisa que nos denuncia mais do que as palavras: o telefonema que se evita, o reler e reler da mensagem que não houve coragem para mandar, o rodar da cabeça para depois não conseguir expulsar os pensamentos...
Às vezes não podemos desfrutar porque... Bem, talvez não tenhamos que saber a razão.

Talvez um anúncio: Pepita dourada procura garimpeiro de fé.
(Talvez só com fé mesmo...)

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Então e hoje, posso estar doente?

Talvez seja da água. Entre amigos, colegas de trabalho e alunos, e familiares de uns, outros e aqueloutros, na última semana houve baixas suficientes para fazer levantar a bandeirinha branca em qualquer frente de batalha.
Ora eu, que sou vaso ruim e, portanto, não me vou abaixo por dá cá aquela gripe, resisti... Até que a febre me mandou para a cama precocemente no Sábado por volta das três, praticamente à hora da cinderela. Num Sábado!! Sábado não é dia para estar doente! Para compensar no Domingo só me levantei para dois episódios irrefutáveis da biologia. Mas hoje, Segunda-feira, não é dia para estar doente. Quer dizer... pelo menos não para mim, que trabalho a recibos verdes...
No entanto, cheguei a casa e visto o frio que se sentia e a minha dor de cabeça ameaçadora, e a tosse que me faz corcunda a cada trinta segundos, e o pingo no nariz a uma velocidade de 20 pl/h (pacotes de lenços por hora), dei-me ao luxo de avisar uma explicanda que hoje estava doente, de cama, impossibilitada de dar explicações, ao que me foi respondido depois de chamadas insistentes «mas eu tenho teste amanhã». Não respondi.
Estou doente. Posso, não posso?

encerrado para obras

Pois...
O blogger esteve encerrado para obras, ao que parece andaram a mudar as trouxas...
O único problema é que eles procuraram novos aposentos reais e aqui a princesa é que ficou sem-abrigo, com este tempo, nao se faz... vai daí e pumba! Constipei-me!

P.S.:Agora que já tenho outra vez a chave de casa posso vir cá mais amiúde.