Não, não acontece só aos outros.
Não me agradam as notícias das filas de espera, as manobras de pseudo-baixa de preços dos medicamentos, o fecho de maternidades, de SAPs e de unidades de apoio à saúde em geral.
Curioso como fecha tudo, mas as farmácias continuam a nascer como cogumelos no orvalho. Deve ser uma espécie de lei da compensação. Como não posso pedir aconselhamento, aconselho-me eu e que uma força de maior poder me auxilie.
Tenho em crer que a seguir esta política de que 'pouca gente não vale uma unidade de saúde aberta' qualquer dia recusam os serviços de saúde a famílias pequenas. Já estou a imaginar a triagem: «Pai, mãe e filho? Só? Não é preciso médico de família, há poucas probabilidades de precisarem de serviço médico. Só as famílias grandes é que precisam. Vivem atafulhadas, alimentam-se de pouco, tossem uns para cima dos outros. Médicos só para as famílias grandes!»
E que não adoeçam todos de uma vez que o Sótôr não se pode demorar que tem já gente à espera em casa e ganha muito mais.
Nestas alturas o que eu gostava que os pais dos ministros vivessem em recônditas aldeias do interior e tivessem de visitar amiúde as unidades de saúde mais próximas*...
Não me agradam as notícias das filas de espera, as manobras de pseudo-baixa de preços dos medicamentos, o fecho de maternidades, de SAPs e de unidades de apoio à saúde em geral.
Curioso como fecha tudo, mas as farmácias continuam a nascer como cogumelos no orvalho. Deve ser uma espécie de lei da compensação. Como não posso pedir aconselhamento, aconselho-me eu e que uma força de maior poder me auxilie.
Tenho em crer que a seguir esta política de que 'pouca gente não vale uma unidade de saúde aberta' qualquer dia recusam os serviços de saúde a famílias pequenas. Já estou a imaginar a triagem: «Pai, mãe e filho? Só? Não é preciso médico de família, há poucas probabilidades de precisarem de serviço médico. Só as famílias grandes é que precisam. Vivem atafulhadas, alimentam-se de pouco, tossem uns para cima dos outros. Médicos só para as famílias grandes!»
E que não adoeçam todos de uma vez que o Sótôr não se pode demorar que tem já gente à espera em casa e ganha muito mais.
Nestas alturas o que eu gostava que os pais dos ministros vivessem em recônditas aldeias do interior e tivessem de visitar amiúde as unidades de saúde mais próximas*...
(*entendamos próximas na definição que o dicionário da Universidade Independente lhe atribui: «longe, muito longe da realidade»)